<perversiário: novembro 2004
domingo, novembro 21, 2004

Gravura de Utamaro

2:36 da manhã 0 Comentários


"Couple before sea view"

2:34 da manhã 0 Comentários


"Geisha com quimono verde"

2:31 da manhã 0 Comentários


"Geisha com quimono verde e prateado" - escola Utagawa


Vamos começar este pequeno ciclo com uma série de 4 gravuras Shunga, retiradas, um pouco ao acaso, da net.
2:29 da manhã 0 Comentários

Imagens eróticas do País do Sol Nascente
Vamos dar início a um mini-ciclo de imagens eróticas dedicado à sexualidade japonesa (uma quintessência do oriente como espaço de erotismo?).
2:19 da manhã 0 Comentários

sábado, novembro 20, 2004
Prostíbulo do Antigo Egipto
6:15 da manhã 0 Comentários

sexta-feira, novembro 19, 2004
Imagens, Imagens & Imagens
Eis que, após o texto inaugural, chega a hora de abordarmos, sumariamente como é nosso hábito, a vertente das imagens neste projecto, aproveitando para problematizar um pouco sobre a sua inserção ou impacto no mundo de hoje.

É que, o que se destaca no reino das imagens (repetimos: hoje) é a hiper-saturação das formas de produção e reprodução cultural das representações visuais, e, em especial das imagens com conteúdo erótico. As imagens rodeiam-nos, e, muitas, têm uma relação mais ou menos directa com o erotismo. Desde a pornografia hard (o famigerado hardcore), até ao erotismo publicitário que, de forma mais ou menos explícita, faz passar a mensagem de um mundo perfeito onde o erotismo (é claro?) ocupa um lugar importante (homens e mulheres necessariamente belos, que interagem exercitando uma sensualidade sublimadamente ideal).

Bem, é mais simples dizer que o erotismo vende.

Compreender a evolução (com avanços, recuos, hesitações e paradoxos) da aceitação de uma imagética aberta ao erótico é, só por si vasto. Mas, podemos usar tal complexidade para a seguinte inquirição: no mundo das imagens (quantos milhões serão?), como seleccionar umas quantas para colocar neste blog?

(Valerá a pena, sequer, tentá-lo?)

Dissemos antes que pretendemos usar um método ?canibalístico & aleatório?. Ora, aplicando tal ideia, é possível encarar o acervo de imagens (sobretudo as presentes na própria internet) como uma forma dinâmica de ?ilustração?, ou seja: como linguagem acessória à própria escrita, mantendo uma tensão dialogante entre ambas. De resto, pode-se sempre recorrer a um critério de selecção óbvio ? escolher o que é clássico (dentro do erotismo entenda-se) e icónico. Critério, ademais, sujeito ao crivo do gosto pessoal, como um exercício de escolha comunicativa e estética.

Posto isto ...

Porque não começar com algo antigo, uns milhares de anos atrás?

...
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quinta-feira, novembro 18, 2004
PERVERSIÁRIO (projecto)
Texto introdutório

Sexo & erotismo. Temas absolutamente centrais nas nossas vidas. Mas o que é o erotismo (enfim, quanto ao sexo podemos reconduzi-lo conceitualmente à função biologico-reprodutiva)?

Conceito esquivo, o erotismo resiste a uma definição exacta para além da vulgata corrente. E não é aqui nem agora que o vamos lograr. Apenas tentar uma aproximação concêntrica à ideia em si e a alguns conceitos que dela partem, ou podem partir, ramificando-se em riqueza de conteúdo e significado. Pois o ponto de partida será antes de mais o de uma geometria do erotismo, ou seja, será a (tentativa de) resposta a uma indagação mais rigorosa: qual o exacto lugar do erotismo?

A nossa tese, a ideia-base do projecto (ideia quase banal?), é a de que o erotismo ocupa não só um lugar de centralidade e contaminação na vida (na biografia de cada ser humano) mas que se infiltra com a mesma força no colectivo, na sociedade, enquanto fenómeno ao mesmo tempo central e marginal na cultura (na nossa, contemporânea e ocidental, mas também em todas as culturas coectaneas e as que se sucederam ao longo da História). É, por conseguinte, o espaço ou lugar de equidistância dos fenómenos e nos fenómenos que confere ao erotismo uma riqueza imanente decomposta numa multiplicidade de contraposições radicais, e que origina (e, como é evidente sofre, por sua vez, o correspondente influxo dialéctico) a extrema riqueza de produções culturais. Contraposições tão conhecidas como, afinal, complexas, onde os campos opostos de visibilidade/desvelamento, público/privado, sublimação/excitação, virtude/pecado espelham os diferentes estratos conceptuais que coexistem, aliás, num relacionamento múltiplo, nem sempre ou necessariamente antagónico. Isto para dizer, nesta tímida aproximação, que é sob o signo da riqueza de acervos e significados que iniciamos este projecto.
Mais dois apontamentos, apenas, e uma nota final.

O computador e a internet são inusitados instrumentos de trabalho (ainda não é demais sublinhá-lo) que permitem executar projectos antes difíceis ou até inimagináveis. É um meio livre, imediato para a publicação e, ao mesmo tempo, fonte rica de recolha bibliográfica e de ilustrações. Não obstante, em reverso, seja um meio com demasiada dispersão a vários níveis onde uma recolha de informação (e posterior publicação) em suporte bibliográfico tradicional ainda tem largas vantagens (o futuro dirá da evolução comparativa destes dois media, se compará-los for possível).

O que nos leva ao segundo ponto, já de índole metodológica. Sem embargo da inevitável procura de rigor, usaremos um método digamos que assumidamente canibalístico & aleatório; intercalando reflexão e ilustração, recolha fragmentária, escolha de temas ao sabor do acaso e das ideias que forem surgindo e procura contextualizada. Enfim, tentar integrar meio e método, a proximidade (todas as imagens sobre o tema, por exemplo, estão saturadas de significado) e o distanciamento critico-ensaístico.

Em nota final diremos apenas o porquê do título perversiário.
O que é perverso (pelo menos no sentido corrente) significa também uma vertigem, que é um conceito, como veremos essencial, ao fenómeno erótico, marca também uma sua fronteira e é simultaneamente imagem ou metáfora das perplexidades inerentes ao erotismo.
3:02 da manhã 0 Comentários

--- AVISO: este blogue é com bolinha, por isso já sabem. Por outro lado, não querendo infrigir os sacro-santos direitos de autor, apenas publicaremos as referências das fotografias dos artistas «consagrados». ---  

P E R V E R S I Á R I O
- O erotismo...
...ao sabor da pena -

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